O que é Search Engine Optimization – SEO (otimização para mecanismos de busca)

SEO significa Search Engine Optimization (otimização para mecanismos de busca) e é um conjunto de estratégias para otimização de sites, blogs e páginas na web com o objetivo de alcançar bons rankings orgânicos gerando tráfego e autoridade para um site ou blog.

SEO é um conjunto de técnicas que buscam melhorar a visibilidade de um site em mecanismos de busca como o Google, gerando aumento de tráfego orgânico (grátis) e autoridade.

Se você tem um site, já deve ter percebido que apenas colocar um projeto no ar não basta: é preciso ter tráfego.

Sem tráfego, é muito difícil gerar leads e vendas.

Provavelmente, se você tem problemas com vendas no seu negócio, um dos motivos deve ser a falta de audiência no local onde você fatura online: o seu site.

Os mecanismos de busca são a origem de tráfego mais frequente para qualquer portal, por isso, é fundamental estar bem posicionado na página de resultados.

Os seus clientes vão acessar um site quando estiverem pesquisando assuntos do seu mercado. A questão é: você vai deixar eles irem para os sites dos seus concorrentes?

busca no google

Eu já ajudei empresas multibilionárias internacionais e microempresas no Brasil a conseguir mais tráfego.

Assim, preparei este artigo exclusivamente para os brasileiros que me seguem e precisam de ajuda.

Fiz este texto para desvendar todos os segredos sobre SEO no marketing digital.

Trago aqui muitos conceitos, boas práticas de aplicação das principais técnicas, e dicas práticas.

Aprenda tudo sobre SEO e aproveite esse conhecimento para melhorar o posicionamento do seu site, atrair mais clientes e aumentar a renda do seu negócio.

Se ficar com dúvidas, deixe um comentário ao final do post.

Boa leitura!

Uma forma eficiente de gerar tráfego para seu site a longo prazo é usando SEO. Se você quer aumentar o tráfego do seu site e atrair mais usuários qualificados e clientes.

O que é SEO (Search Engine Optimization)?

profissional de SEO

Search Engine Optimization é a estratégia de otimização para sites de buscas, como o Google, o Bing e outros.

É um trabalho que consiste em técnicas aplicadas a páginas, textos e códigos de programação para facilitar que um site seja encontrado em pesquisas na web.

Para entender o que é SEO, pensar nos motores de busca como uma espécie de pista de corrida.

Nesse caso, só chegam ao “pódio” os sites que ficam nas primeiras posições nos resultados que aparecem para as pessoas quando elas fazem suas pesquisas.

Digamos que você tenha uma pet shop em Cuiabá e que alguém pesquisou no Google “pet shop em Cuiabá”.

Se tiver feito um bom trabalho de Search Engine Optimization, é bastante provável que o site da sua loja seja mostrado logo nos primeiros resultados.

E por que nós, que usamos o marketing digital, precisamos tanto desse destaque?

O principal motivo é que a maioria das pessoas só confere de verdade os resultados que aparecem na primeira página do Google.

É o que diz uma pesquisa da Zero Limit (em inglês), segundo a qual, 67,6% das pessoas clicam nos 5 primeiros resultados da busca.

O percentual cai drasticamente entre o 6º e o 10º resultado, que concentram, de acordo com o estudo, apenas 3,73% dos cliques.

Apenas 5,59% dos usuários avançam até a segunda página ou mais.

Cerca de 15% clicam nos resultados patrocinados, e os demais fazem novas buscas ou simplesmente desistem.

Isso deixa clara a importância da otimização visando resultados e conversões, certo?

Agora que você sabe o que é SEO, a pergunta que importa é: como fazer SEO?

seo melhores estratégias para chegar ao topo em 2023

O que são motores de busca?

Motores de busca não são uma invenção tão recente.

Sua criação remonta mais precisamente a dezembro de 1990, quando Tim Berners-Lee lançou o primeiro de todos os navegadores, o WorldWideWeb.

Sua base de funcionamento é, até hoje, o HyperText Markup Language (HTML) e o HyperText Transfer Protocol (HTTP).

A equipe de Tim Berners-Lee precisava medir o crescimento da novíssima rede e, para isso, criou o World Wide Web Wanderer, o “pai” de todos os buscadores.

Então, a função de um motor de busca é facilitar o acesso a páginas com base em HTTP e HTML, desde que estejam indexadas.

Como toda invenção disruptiva, o motor de busca original passaria por um processo evolutivo, chegando ao público poucos anos depois de sua invenção.

Nesse caso, o primeiro grande motor de busca utilizado em larga escala seria o Yahoo, logo superado pelo Google, lançado em 1997.

Desde então, ele se tornou o mecanismo de busca  mais utilizado, com um market share avassalador de 92,47%, de acordo com o Statcounter.

O segundo colocado, o Bing, tem apenas 2,31% de participação nas buscas realizadas em todo o mundo.

Já o ex-líder Yahoo, hoje, tem que se contentar com o terceiro lugar e uma participação de 1,53%.

Cabe aqui uma menção honrosa ao Duck Duck Go.

Lançado em 2008, sua proposta é manter a privacidade do usuário, não armazenando dados de pesquisa. 

Atualmente, ele é o sexto motor de busca mais acessado do mundo, com 0,6% das pesquisas globais.

Como o SEO e o Google funcionam?

como funciona google

Existe uma piada circulando pela internet que destaca a importância de se estar na primeira página do Google.

Ela diz o seguinte:

Se você alguma vez precisar esconder um corpo, você deve colocá-lo na segunda página de resultados do Google.

Significa que seu site aparecendo em uma página do Google que não seja a primeira é o mesmo que não aparecer.

Mas para saber como aparecer na primeira página de resultados, assista a este breve vídeo e entenda como a busca funciona:

Rankings na web

Os rankings são formas de avaliar a relevância de um determinado site ou blog.

Funciona mais ou menos assim: a partir de um cruzamento de critérios, os mecanismos de busca ranqueiam uma página e a exibem onde ela vai fazer mais sentido para o usuário.

Conheça os principais:

PageRank

PageRank é a métrica utilizada pelo Google para avaliar a importância que um site tem para ele ou para a internet. Foi criada por Larry Page, na Universidade de Stanford, em 1995.

Atualmente, o Google ainda prioriza três fatores de maneira geral: a quantidade de links que a página recebe, a qualidade deles e o contexto em que estão inseridos.

É preciso a combinação destes três para que sua página tenha um bom valor de PageRank.

TrustRank

O Trustrank é um jeito do Google ver se o seu site é legítimo ou não.

Se você parece com uma grande marca, o Google tende a confiar em você, por exemplo.

E quando o Google confia em você e no seu site, ele te dá prioridade nos rankings.

Devo me preocupar com os rankings?

A resposta para essa pergunta é simples: não.

O trabalho de SEO personalizado envolve muitos parâmetros e critérios, e são eles que vão ser capazes de posicionar o seu site em primeiro lugar no Google.

Por exemplo, um site com uma autoridade menor pode aparecer acima de um com mais autoridade se ele fizer um bom trabalho de otimização de conteúdo.

Portanto, não se apegue aos rankings e foque nas melhorias do seu site.

Os grandes updates de algoritmos e as atualizações de SEO do Google

Entender como funcionam os algoritmos do Google é um trabalho que nunca tem fim.

Afinal, eles são atualizados pelo menos 500 vezes todos os anos.

E que bom que seja assim. É por isso que nossa experiência na plataforma é quase sempre tão satisfatória.

Aliás, é até difícil imaginar como seria a vida nos dias de hoje sem esse buscador, não é?

Na trajetória do Google, algumas dessas atualizações nos algoritmos ficaram marcadas na história.

Continue a leitura para conhecer as principais delas, desde 2003 até 2021.

Florida (2003)

Ao longo da sua vida de internauta, você já deve ter se deparado com uma série de anúncios apelativos – e de conteúdo, no mínimo, duvidoso.

São, por exemplo, aquelas famosas promessas de emagrecimento rápido, sem nenhum tipo de embasamento médico por trás dessa mágica.

Até 2003, quem navegava pelo Google encontrava páginas recheadas desses anúncios em buscas nada relacionadas com esses tipos de ofertas.

Foi aí que entrou a primeira grande atualização do Google, a Florida, punindo sites que faziam repetição forçada e excessiva de palavras-chave (keyword stuffing), cujo objetivo era manipular o Google para garantir um bom posicionamento.

Panda (2011)

Preocupado com a experiência do usuário nas páginas, o Panda chegou com o pé na porta, penalizando tudo quanto era site com conteúdo de baixa qualidade.

Entre outras práticas, eram sites que duplicavam conteúdo, pecavam no excesso de anúncios e keyword stuffing.

O pente fino causou alvoroço: cerca de 12% dos resultados de busca foram impactados pela mudança, enquanto inúmeros sites despencaram em seus posicionamentos.

Penguin (2012)

O foco, agora, era banir páginas que usavam técnicas de SEO para aumentar suas classificações de forma artificial e manipulada.

A ideia era dar um fim na super otimização de textos âncora e valorizar o conteúdo em si.

Mais de 3% dos sites foram afetados negativamente com essa atualização.

Hummingbird (2013)

O Hummingbird surgiu trazendo uma revisão completa dos algoritmos anteriores.

A atualização passou a levar em consideração todo o universo semântico envolvido para otimizar as buscas dos usuários.

Assim, com o leque mais aberto, ficou mais fácil trazer resultados mais abrangentes, que vão além da palavra-chave exata.

HTTPS/SSL Update (2014)

Aqui, o foco ficou todo na segurança da navegação.

A partir dessa atualização, sites que adotavam o HTTPS passaram a ganhar pontos no ranqueamento do Google.

O HTTPS é um protocolo que bloqueia intrusos malignos, criptografando toda a comunicação entre o site e o navegador do usuário.

Mobile Friendly Update – Mobilegeddon (2015)

Com a navegação cada vez mais frequente por meio de smartphones, chegou a hora de garantir melhores experiências também para os usuários de dispositivos móveis.

A partir dessa atualização, a exigência era que os sites oferecessem um design mobile friendly, com foco na usabilidade e velocidade para quem acessasse as páginas a partir de celulares ou tablets.

Rankbrain (2015)

O Rankbrain veio acompanhado de inteligência artificial e um sistema de aprendizado de máquina para interpretar o que o usuário deseja.

Assim, ficou ainda mais fácil e intuitivo para o Google entregar resultados cada vez mais relevantes.

Fred (2017)

Aqui, o Google voltou a penalizar conteúdos de baixa qualidade e excesso de propaganda.

Com isso, enquanto sites cujo único objetivo era a geração de receitas despencaram, aqueles que produziam material relevante subiram merecidas posições no ranqueamento do Google.

Medic Core Update (2018)

O Medic Core Update do Google é um dos mais recentes algoritmos para identificação da autoridade de um site e avaliar a experiência que ele proporciona.

Para isso, o Google aplica fatores de classificação para garantir que só os conteúdos de qualidade ou feitos por especialistas sejam classificados nos resultados da pesquisa.

Embora o Google tenha dito que a atualização era global, na prática ela teve um efeito mais agudo em sites das áreas de saúde, financeira e jurídica.

Também causou grande impacto em sites do tipo “Your Money Your Life”, ou seja, aqueles que podem afetar o bem-estar ou futuro de alguém, como finanças e saúde, por exemplo.

É por isso que a atualização foi descrita como “Medic”, em razão da quantidade de sites nesse nicho que relataram mudanças nas SERP.

Para ajudar a orientar donos de sites de empresas da área de saúde (e de outras áreas afetadas), o Google publicou um conjunto de diretrizes voltadas ao usuário (General Guidelines, em inglês).

A seção 4.0 dá importantes esclarecimentos a respeito do que o Google define como páginas de alta qualidade, pelo critério conhecido como “Expertise-Authoritativeness-Trustworthiness” (E-A-T).

BERT (2019)

A evolução dos algoritmos por si só evidencia a constante preocupação do Google em entregar soluções cada vez mais ao gosto do usuário.

Nesse sentido, a atualização Bidirectional Encoder Representations from Transformers, ou apenas BERT, é provavelmente uma das mais impressionantes.

Basicamente, o que ela faz é aprimorar ainda mais a capacidade de compreensão da linguagem humana pelos robôs do Google.

Com o BERT, a leitura das buscas, tanto por texto quanto por voz, é feita por uma tecnologia de redes neurais, que simula as nossas sinapses.

Aliás, esse poderoso recurso tem nome: Processamento de Linguagem Natural (NLP) ou Transformer, cuja função é estabelecer sentidos de acordo com as relações entre os termos de uma frase.

Assim, o BERT é capaz de entender o contexto em que uma palavra foi usada, permitindo ao Google entender o mais importante: a intenção de busca.

Há até quem pense que ele substituiu o RankBrain, já que, de certa forma, eles têm funções idênticas.

Na prática, o que houve foi o acréscimo de mais um recurso de interpretação das buscas que, dependendo da complexidade, podem ser interpretadas por um ou outro algoritmo.

Florida 2 (2019)

A mais recente atualização nos algoritmos do Google serviu para reforçar que o foco total do buscador vai para a experiência do usuário.

Essa é a sua aposta para se manter como o site de buscas mais utilizado em todo o mundo, respondendo por até 96% de todo tráfego de pesquisas na web.

Os resultados da atualização Florida 2 ainda estão sendo avaliados, mas é certo que o conteúdo segue reinando absoluto.

No fim das contas, ou a sua estratégia resolve o problema do usuário que chega até a sua página, ou ele nunca vai figurar próxima ao topo do Google.

December 2020 Core Update

Para boa parte dos especialistas, inclusive para mim, o December 2020 Core Update está entre as atualizações mais profundas dos últimos anos.

Assim como o Medic Update afetou sobretudo empresas da área de saúde, o update de dezembro de 2020 gerou impactos significativos em certos nichos, com destaque para:

  • Artes
  • Empresas de mudança
  • Financeiro
  • Educação e ciências
  • Contábeis.

Entre as empresas desses ramos, o December 2020 Core Update foi muito bem recebido, já que muitas delas registraram aumento no tráfego depois da atualização.

Por sua vez, sites ligados às áreas de medicina alternativa, cuidados para idosos, namoro e esportes saíram perdendo, com quedas acentuadas na SERP.

Em linhas gerais, essa atualização teve como foco a qualidade do conteúdo dos sites, penalizando aqueles cujas publicações não estiverem em conformidade aos padrões do Google.

Isso fez com que diversas páginas tenham percebido quedas dramáticas nos resultados de busca, forçando-as a rever suas publicações nos aspectos mais importantes de SEO.  

Também é consenso entre os especialistas que o December 2020 Core Update serviu como uma espécie de preparação para a atualização que viria a seguir, o Core Web Vitals, que veremos agora.

Core Web Vitals (2021)

SEO CORE WEB VITALS

Quem tem um site indexado e monitora os resultados do Google Analytics e Search Console pode ter observado oscilações na quantidade de acessos diários ultimamente.

Não é incomum acompanhar relatos de pessoas preocupadas porque, de repente, o tráfego em seus sites caiu, aparentemente, sem explicação.

Em muitos casos, as quedas na audiência são consequência de problemas em novas métricas de performance estipuladas pelo Google.

Chamadas de Core Web Vitals, elas se subdividem em três categorias:

  • Largest Contentful Paint (LCP): pelo qual é medido o tempo de carregamento do elemento mais pesado de uma página, que deve acontecer em até 2,5 segundos.
  • First Input Delay (FID): cuja função é calcular a latência da página, ou seu tempo de resposta, o qual deve ser de até 100 milissegundos.
  • Cumulative Layout Shift (CLS): métrica em que se avalia a estabilidade dos elementos visuais, portanto, o quanto a aparência de uma página muda durante o seu carregamento. 

Fatores de ranqueamento: os requisitos para chegar ao topo do Google

dados de ranqueamento de SEO para o google

Enquanto o Google guarda seu algoritmo de busca sob sete chaves e nem todos os mais de 200 fatores são divulgados, o Backlinko fez um ótimo trabalho, reunindo o máximo possível de fatores em uma grande lista.

Esses inúmeros fatores podem ser divididos em duas amplas categorias de SEO: SEO on-page e SEO off-page.

O on-page se refere a todos os fatores de ranqueamento de SEO do Google que são determinados olhando diretamente para a página que você quer otimizar, como títulos, conteúdo, desempenho e estrutura da página.

O off-page se refere a todas as variáveis de SEO que o Google olha, mas que não estão exclusivamente em suas mãos, pois dependem de outros sites, rede sociais e blogs no seu ramo.

Eles são diferentes, mas não opcionais: você precisa otimizar os dois para ter sucesso com SEO no Google.

SEO On-Page

O SEO On Page são as práticas de otimização de sites feitas dentro de sua própria página, com o objetivo de aumentar a sua visibilidade nos rankings do Google e receber tráfego qualificado.

Design, usabilidade, conteúdo: tudo faz parte do SEO On Page e precisa ser levado em conta.

A performance do seu site também é essencial para ter um SEO on page otimizado, assim como a preparação dele para uso em dispositivos móveis.

Vou mencionar tudo isso abaixo, mas vamos começar pelo principal: o conteúdo.

Qualidade do conteúdo

Quem está inserido no mundo digital, com certeza já ouviu falar que “conteúdo é rei”.

Quem disse isso foi Bill Gates em um artigo publicado lá em 1996 – mas que continua mais atual do que nunca.

Até aqui, você já viu que o Google está sempre de olho nos conteúdos que circulam pela internet, e não vai perdoar aqueles que não têm nada a acrescentar.

Um conteúdo de qualidade, entre outros aspectos, deve:

  • Resolver o problema do usuário
  • Ser relevante
  • Ter ritmo e linguagem adequada
  • Ser visualmente agradável e mobile friendly
  • Trazer links de referência
  • Ter consistência
  • Respeitar nossa gramática.

Tamanho do conteúdo

Não há muita regra aqui, mas cabe o bom senso.

O mais importante é que seu texto resolva o problema do usuário. E você não vai conseguir fazer isso em apenas um parágrafo, concorda?

E, se não existe um tamanho ideal para seu post, por outro lado, há um mínimo necessário para que o texto ao menos receba a visita dos indexadores do Google.

Considera-se que, a partir de 300 palavras, você já pode começar a caminhar entre a concorrência.

Mas tudo vai depender da complexidade do tema abordado.

Alguns assuntos podem facilmente render entre 2000 e até 4000 palavras – e tudo bem para o Google, contanto que não venham acompanhadas da famosa encheção de linguiça.

Quer uma boa dica? Dê uma olhada no meu artigo completo sobre o tema:

Título interno

Este é o título do texto que aparece quando você já está dentro do site.

É ele quem vai abrir o assunto sobre o qual o usuário está prestes a começar a ler e, por isso, deve ser atrativo, fácil de compreender e conter as palavras-chave escolhidas.

Sua missão aqui é convencer o leitor logo de cara o quanto ele tem a ganhar ao permanecer na página.

SEO Title

Esse é o título que aparece para o usuário nos resultados do mecanismo de busca, ainda fora do seu site.

A ideia é apresentar o assunto e chamar a atenção do leitor para clicar no post, que estará concorrendo com outros milhares entre as páginas do Google.

Por isso, muita atenção a essas orientações:

  • O SEO title deve ter até 60 caracteres
  • Deve conter a palavra-chave e o mais à esquerda possível
  • Deve ser objetivo.

URLs amigáveis

Quando estamos navegando em algum site e observamos a barra de endereço, duas coisas podem acontecer: ou você consegue ler tudo o que está escrito sem nenhuma dificuldade, ou, em determinado momento, o endereço da página mais parece que foi escrito por alguém enfurecido e com os olhos vendados.

Certamente, a primeira opção de URL é a mais amigável, concorda? E o Google também entende dessa forma.

Portanto, quanto mais simples e compreensível, melhor.

Por exemplo: https://neilpatel.com/br/blog/tatica-avancada-de-seo/

Neste caso, o assunto do texto está perfeitamente legível e separado por hífens, já que o Google não consegue ler os espaços.

Importante: a URL também deve conter a palavra-chave.

Heading tags

As heading tags vão ajudar a montar a estrutura do texto propriamente dito. São elas quem vão separar o artigo em título principal (H1) e vários subtítulos (H2 e assim por diante).

Isso vai fazer com que o leitor não se perca durante a leitura, separando o texto por assuntos relacionados e deixando-o, portanto, mais organizado.

Essa hierarquização de temas e subtemas, além de melhorar a estética do artigo, mostra para o Google que seu conteúdo apresenta escaneabilidade.

LSI: o uso da palavra-chave

Muita gente conhece a importância da palavra-chave no marketing digital, mas outros tantos não sabem como utilizá-la da maneira correta.

Talvez seja novidade para você, mas existe todo um estudo sobre como posicionar essas palavras ao longo do texto para melhor ranquear o seu conteúdo.

Sim, o Google está de olho nessas práticas.

O chamado LSI (Latent Semantic Index) é um mecanismo do buscador responsável justamente por fazer essa análise.

Portanto, certifique-se de usar a palavra-chave, pelo menos:

  • No título do artigo, obrigatoriamente
  • Em subtítulos (quando couber)
  • Ao longo do texto, de forma orgânica.

Tempo de permanência na página

tempo de permanência na página tem muito a dizer sobre a performance do seu site.

Isso significa que ele pode até ter milhares de visitas em um único dia, mas, se esses visitantes não permanecem na página e logo pulam fora, é sinal de que tem alguma coisa errada ali.

Pode ser uma página lenta, layout ruim, falta de escaneabilidade ou simplesmente um conteúdo fraco.

Por isso, fique de olho nos sinais e tenha sempre a certeza de que o conteúdo é interessante o suficiente para prender a atenção do leitor do começo até o final.

Linkagem interna

Os links internos são aqueles que vão orientar o leitor a percorrer todo seu site de acordo com assuntos relacionados, por meio de hiperlinks ao longo dos textos.

Para o Google, significa que o seu site é recheado de informações interessantes, uma verdadeira autoridade naquilo que propõe.

Já para o usuário, a linkagem interna oferece uma experiência super rica, fazendo com que ele permaneça mais tempo no seu site.

EAT

Outro fator que ajuda o usuário a ter uma experiência de navegação mais rica é o EAT.

O acrônimo faz menção a três fatores essenciais para o bom posicionamento de um site na busca orgânica: “Expertise, Authoritativeness and Trust”, ou seja, expertise, autoridade e credibilidade.

Lançado pelo Google em fevereiro de 2019, esse é mais um critério de avaliação por parte dos algoritmos que privilegia não o conteúdo em si, mas a User Experience.

Um aspecto fundamental desse critério de avaliação é que ele está ligado a sites do tipo YMYL (Your Money Your Life).

Sites de áreas como medicina, advocacia e finanças são bons exemplos dessa modalidade.

Para o Google, sites YMYL são aqueles em que o usuário é instigado a tomar decisões que afetam sua vida de forma relevante.

Por isso, o maior motor de busca do mundo fica ainda mais atento às boas práticas de SEO em páginas dessa categoria.

Cabe destacar que EAT é um critério a ser medido conforme o Quality Raters Guidelines (QRG) do Google, em que se avalia:

  • O nível de conhecimento do autor/editor e informações em todo o site
  • A quantidade de conteúdo relevante e de qualidade
  • Se há informações sobre as pessoas responsáveis pelo site
  • A reputação do site em geral.

Design responsivo

Todos sabemos que o uso de desktops para acessar os mais diversos sites está cada vez mais raro.

Segundo o IBGE, especialmente nas classes mais baixas, há uma dependência do celular para acessar a web.

As pessoas, agora, buscam boas experiências na web por meio de smartphones e tablets.

Portanto, garantir uma boa navegabilidade também para os dispositivos móveis é o mínimo.

Meta description

Meta description é aquela pequena introdução que observamos logo abaixo do SEO Title, com uma breve descrição do conteúdo que você encontrar.

Embora a meta description não seja considerada um fator de ranqueamento para o Google, é ali que o usuário decide se o assunto é relevante para suas necessidades.

Ou seja, é o momento decisivo da escolha do leitor de clicar ou não na página para acessá-la.

Uma boa descrição deve ter até 150 caracteres e ser bastante clara e honesta sobre o conteúdo da página.

Botões de compartilhamento

Esses botões são essenciais para que os usuários que gostarem do seu conteúdo espalhem-os em suas redes sociais, dando aquela visibilidade para sua página aos quatro cantos do mundo.

Aproveite para variar os botões, direcionando-os tanto para as redes sociais como Facebook e Linkedin, como também para e-mails e WhatsApp.

Hoje, existem vários plugins voltados especialmente para ajudar você nessa tarefa.

Carregamento (LCP)

Vimos que o Largest Contentful Paint (LCP) é o critério que busca medir o tempo de carregamento do elemento mais pesado de uma página.

Nesse caso, os robôs do Google consideram como satisfatório quando esse carregamento acontece em até 2,5 segundos.

Os elementos que podem compor o grupo de itens sujeitos a LCP são normalmente imagens e vídeos, assim como blocos de texto grandes.

Se esse elemento demorar mais tempo para carregar, a página começa a ser penalizada, perdendo posições na SERP.

A propósito, o que tenho observado é que esse tem sido o “calcanhar de aquiles” para a maioria dos sites que sofrem perdas de posição nos resultados da busca orgânica.

Além disso, o LCP tem relação direta com o First Contentful Paint (FCP) que, como o nome indica, é o primeiro elemento a carregar em uma página.

Para não ser afetado negativamente por esse critério de avaliação do Google, faça otimizações em:

  • CSS
  • Imagens
  • Fontes da web
  • JavaScript, alterando-o para sites de renderização pelo cliente.

Interatividade (FID)

SEO interatividade FID first input delay

Já o First Delay Input (FID) mede a qualidade da primeira interação de um usuário com um site.

Cliques, comandos de arrastar e soltar e execução de comandos com base em Javascript são exemplos de interações analisadas por essa métrica.

Pelo FID, se mede, por exemplo, o tempo que leva para a página responder ao clique em um botão.

Como vimos, essa resposta deve ser instantânea, não tardando mais do que imperceptíveis 100 milissegundos.

Esse é um critério muito importante, já que, segundo um estudo da LoadStorm, 46% das pessoas não voltam a acessar sites com má performance.

Para controlar o FID, você pode usar ferramentas como o Google Search Console e o Google PageSpeed.

Estabilidade visual (CLS)

Por sua vez, o Cumulative Layout Shift (CLS) tem como objetivo aferir o quanto os elementos de uma página são estáveis.

Sites em que os elementos se movem inesperadamente ou que mudam de posição ao receberem cliques, nesse caso, tendem a ser penalizados por esse critério.

Um bom CLS deve estar abaixo de 0,1 na escala de estabilidade visual.

Algumas formas de melhorar nesse quesito são:

  • Inserir atributos de tamanho em elementos de vídeo e de imagem
  • Evitar incluir conteúdo acima do que já está na página, a não ser que isso represente uma resposta a uma interação (um botão, por exemplo)
  • Dê preferência a animações de transformação, em vez daquelas que modificam o layout
  • Em animações, procure fazer as transições de maneira que a mudança de um estado para outro seja contínua e contextualizada.

SEO Off Page

Agora, chegou a hora de falar sobre todo os fatores externos que influenciam no ranqueamento do seu site.

Uma coisa eu já posso adiantar: o Google adora recompensar quem está em dia com eles.

Então, vamos logo conhecê-los.

Link building

São todas as indicações externas que seu site recebe por meio de links.

Por exemplo, um site especializado em determinado tema que oferece um link para sua página, de forma a complementar o conteúdo.

E isso é muito importante, porque torna sua página uma verdadeira referência no assunto.

Entrevistas com experts

Uma das maneiras de tornar um site referência por meio de link building é justamente colocá-lo em evidência em páginas ou redes sociais de especialistas renomados.

Afinal, embora a performance esteja em alta como fator de ranqueamento, a parte principal de uma estratégia de SEO continua sendo o conteúdo relevante e de qualidade.

Isso sem contar que, quando um site aparece linkado em um outro que seja referência, certamente, ganhará pontos valiosos.

Uma maneira de se fazer isso é aparecer como uma autoridade em seu campo de atuação por meio de entrevistas.

Você pode fazer isso por meio de um trabalho consistente de assessoria de imprensa ou de comunicação, no qual um especialista ou empresa contratada “vende” sua imagem para a mídia especializada.

Guest post

Talvez o meio mais comum de se construir linkagem externa seja o formato de guest post.

Nele, você publica conteúdos em sites de terceiros, os quais se comprometem a inserir pelo menos um link direcionando para o seu site.

Mas, atenção, porque o Google também está atento aos guest post de baixa qualidade ou visivelmente “arranjados”.

Os robôs percebem isso quando detectam cliques realizados artificialmente ou quando muitos guest posts aparecem em páginas de má reputação.

Sendo assim, ao usar essa estratégia, certifique-se de que o site em que seu conteúdo será publicado tem credibilidade e seus links estejam inseridos de forma natural e contextualizada.

Autoridade

Quando mais referências externas apontam para o seu site, mais autoridade ele transparece para o Google.

É como se ele pensasse assim: “Se tantos links estão direcionados para esse site, então, ele entende do que diz”.

Links quebrados

Os links quebrados são os famosos erros que surgem nas páginas, geralmente quando digitamos a URL de forma errada ou quando o domínio do site perde a validade.

Nesse caso, existe aí uma maneira de consertar esse erro e ainda gerar tráfego para seu site por meio de link buildings.

Quando essa falha acontece em sites alheios, cujo conteúdo tenha relação com a sua página, por exemplo, você pode entrar em contato com o autor e sugerir que ele substitua o link quebrado pelo endereço da sua página.

PageRank

PageRank é o algoritmo utilizado para posicionar sites no Google por meio da qualidade e da quantidade de links que são apontados para eles.

O PageRank de um site pode variar de 0 a 10. Quanto mais alto o número, maiores as chances de um bom ranqueamento.

Page authority e domain authority (Moz)

São métricas que medem fatores que influenciam na autoridade de uma página e de um domínio, que podem ser medidas por meio do MozBar – um app gratuito do Google.

Quanto melhor classificado nessas categorias, mais chances o site tem de alcançar os primeiros lugares no ranking do buscador.

URL rating e domain rating (Ahrefs)

A exemplo da Moz, a popular ferramenta de SEO Ahrefs também tem suas próprias métricas.

E elas podem ajudar você no trabalho de SEO off page.

Como os próprios nomes entregam, estamos falando da classificação de URL e do domínio.

São métricas utilizadas para entender a relevância que um site (e seu endereço na web) possuem quando comparados com os demais.

Na prática, quanto mais sites de autoridade estabelecem links para o seu, mais alta vai ser a sua pontuação nesses rankings.

Por exemplo, a Ahrefs dá nota de 80 a 100 para o domínio que tem pelo menos 335.717 links de domínios diferentes apontando para ele.

Mas são levados em conta apenas os chamados links dofollow, que são aqueles oriundos de sites confiáveis e facilmente indexados pelo Google e outros buscadores.

Técnicas de linkbait para melhorar seu perfil de SEO off page

O linkbait é uma técnica utilizada para aumentar a taxa de cliques em um link.

Pense um pouco: quando navega por um site, o que faz com que você aperte o botão do mouse e vá para outra página?

Você provavelmente conseguiria apontar mais de um motivo. 

O termo é a fusão das palavras “link” e “bait”, que quer dizer isca em inglês. 

Em uma metáfora simples, o anzol que fisga o usuário até as páginas do seu site. 

Ou seja, o texto inserido no link para atrair cliques, o título do artigo e seu conteúdo. 

Isso, claro, tem a função principal de adquirir outros links que apontam para ele no processo conhecido como link building. 

Esse é um dos mais importantes fatores de ranqueamento, o que faz com que as iscas ganhem ainda mais importância. 

Por conta disso, é possível afirmar que se trata de uma aliança entre táticas de SEO e copywriting. 

A seguir, conheça alguns dos principais formatos encontrados na web. 

Linkbait de humor

Pessoas adoram piadas. 

Em redes sociais, blogs e websites, esse modelo é uma verdadeira máquina de aquisição de backlinks. 

Alguns sites como o Jacaré Banguela e o Sensacionalista são alguns exemplos. 

Seus textos são descontraídos e ajudam o usuário a relaxar e se divertir enquanto navegam. 

Quando pensamos em marketing, é um ótimo método para se aproximar da sua persona e conquistar links de entrada para o seu website. 

Linkbait de informação

Os linkbaits de informação, por outro lado, são mais comuns. 

Em geral, auxiliam na resolução de dúvidas comuns dos usuários. 

Nesse sentido, existem alguns padrões que podem gerar bons resultados de link building. 

Os tutoriais são os principais. 

Alguns exemplos interessantes se iniciam com “como fazer”, “como criar” ou “como evitar”. 

No entanto, títulos que informam “passo a passo”, “guia” ou “manual” têm funcionalidades semelhantes. 

As listas como “top 10”, “dicas”, “conselhos”, “ranking” ou “hacks” também têm bastante força. 

Em suma, trata-se de tudo aquilo que tem um valor utilitário para as pessoas e soluciona problemas de uma determinada persona. 

Linkbait de influencer

Outro modelo muito famoso é o linkbait de influencer. 

Aqui a ideia é atrair pessoas e links por meio do uso de celebridades ou profissionais consagrados em determinada área. 

Os usuários têm curiosidade acerca de quem os influencia, sejam eles grandes personalidades ou conhecidos em nichos específicos. 

Com isso, é muito provável que, sempre que forem citados, blogueiros e redatores pensem em levar seus seguidores às informações sobre tal pessoa. 

Em outras palavras, buscarão links relevantes para não restar dúvidas de quem se trata. 

Linkbait de novidade

Uma estratégia de SEO tem como característica os resultados a longo prazo. 

Afinal, quando você redige um artigo, espera que ele gere resultados por um bom tempo. 

Em sites de notícias, no entanto, essa lógica é oposta. 

Enquanto um texto otimizado para o Google tem como função gerar quantidades menores de tráfego recorrente, as novidades tendem a atrair um grande volume, mas têm prazo de validade. 

No entanto, elas podem ser ótimos ímãs de links. 

É fácil que alguém compartilhe ou referencie determinados acontecimentos em seus canais.

Eles têm um efeito impactante e têm um grande poder de viralização. 

Por isso, têm seu valor quando aplicados em estratégias mistas, que utilizam tanto o marketing de conteúdo quanto as novidades para gerar valor às ações aplicadas.

SEO on-site (ou SEO técnico)

O SEO técnico trata de melhorias internas no site, porém, menos focadas em conteúdo e mais voltadas para programação e usabilidade.

E é sobre isso que falarei a seguir.

UX (Experiência do Usuário)

UX é a disciplina encarregada de entregar a melhor experiência possível ao usuário.

Ao estudar o comportamento humano, os profissionais dessa área buscam conquistar a lealdade dos clientes oferecendo utilidade e facilidade de uso nas plataformas.

Velocidade de carregamento

Infelizmente, a velocidade do carregamento de uma página é um fator muitas vezes ignorado pelas empresas.

Mas saiba que o usuário está de olho – e o Google também.

Se o site está devagar, não vai ser nada fácil para os robôs do Google indexarem a página de forma correta – e nem os usuários vão perder tempo em uma página lenta.

HTTPS

Essa é a sigla para “Hyper Text Transfer Protocol Secure” que, em tradução literal, quer dizer “protocolo seguro de transferência de hipertexto”.

Quando nos deparamos com esse protocolo em um link, significa que o computador ou celular está se comunicando com um servidor que abriga um site de forma criptografada, garantindo mais segurança para o usuário.

Sitemap

É o mapa do seu site.

Quando você disponibiliza esse recurso, está facilitando o caminho para que os robôs do Google possam indexar sua página da maneira correta.

Robots.txt

O robots.txt é um arquivo de texto do Google que informa aos rastreadores do buscador quais páginas do seu site devem ser indexadas.

Ele funciona, basicamente, como um gerenciador de tráfego de rastreamento.

Rich snippets

É um texto que aparece em destaque na página de resultado do Google.

É como se fosse uma informação adicional sobre a página dentro daquele resumo, como, por exemplo, avaliações de usuários ao lado esquerdo do texto.

Erro 404

Quem nunca deu de cara com o Erro 404 enquanto navegava na internet, não é mesmo?

Esse erro é uma resposta automática do site, indicando algum problema momentâneo no domínio, que pode estar relacionado com:

  • URL incorreta
  • Vírus
  • Página expirada
  • Extensão incompatível.

Redirecionamentos

A mudança de endereço nos sites e blogs é muito comum.

Quando isso acontece, é importante não deixar os visitantes e os indexadores do Google perdidos quando tentarem te encontrar, concorda?

É para isso que servem os redirecionamentos.

Assim, quem acessa o endereço antigo é automaticamente direcionado para o novo site, sem que sua experiência fique prejudicada.

Canonical tag

É um recurso HTML que ajuda a prevenir e enfrentar problemas de conteúdo duplicados nos sites.

Ou seja, ao utilizar a Canonical tag, você está indicando para os rastreadores que determinada página é uma réplica de outra, e que, por isso, não devem ser indexadas da mesma maneira.

Alternate tag

Essa função é indicada para quem possui uma versão exclusiva site voltada para dispositivos móveis.

Basicamente, ela indica aos buscadores que aquele não é um conteúdo duplicado, e sim uma versão alternativa do site.

SEO para dispositivos móveis (mobile SEO)

Se tem uma coisa que que você não pode deixar de fazer nas suas técnicas de SEO é adaptá-las também para dispositivos móveis, como smartphones e tablets.

Além das questões envolvendo qualidade dos conteúdos, usabilidade e experiência do usuário, o Google está cada vez mais focado na navegação em dispositivos móveis.

A massificação do uso de celulares para pesquisas está de fato mudando os hábitos das pessoas, que, cada vez mais, usam a voz para fazer buscas. 

Essa mudança é mostrada em um gráfico publicado no site da Quartz (em inglês), indicando que 80% do tempo que passamos navegando na internet é por meio de celulares.

Dentro desse universo, segundo o site Statista (também em inglês), 42% das buscas mobile são feitas por voz.

Para o Google, especificamente, esta questão é muito importante.

Afinal, os smartphones são a plataforma na qual o Google tem maior domínio em relação aos seus concorrentes, concentrando 95,43% das buscas, como nos mostra o Statcounter (também em inglês).

Em tablets, esse percentual é de 90,85%, e no desktop (computador), ele cai para 85,21%.

Diante desses números, é de esperar que o Google lance atualizações com ainda mais frequência, com foco crescente na experiência de navegação em dispositivos móveis.

Aliás, os empreendedores brasileiros devem ficar ligados, já que o Brasil está entre os cinco países com o maior número de celulares por habitante.

Quer ver só?

Site responsivo x site mobile

Para adaptar os sites para dispositivos móveis, existem dois caminhos: o mobile e o site responsivo.

O primeiro é um site totalmente diferente, feito especialmente para esses dispositivos, com subdomínios próprios. Já no segundo caso, o site é um só.

Ao contrário do site mobile, o responsivo tem um layout e funções únicas que se adaptam de acordo com o dispositivo que você usa para acessá-lo.

Ambos tem suas vantagens e desvantagens. Cabe avaliar a melhor opção para sua estratégia.

AMP (Accelerated Mobile Pages)

AMP é a sigla para Accelerated Mobile Pages, e que, em português, quer dizer páginas aceleradas para dispositivos móveis.

São recursos utilizados para otimizar os sites e garantir uma melhor experiência ao usuário, não importando qual dispositivo ele use para navegar ali.

Otimização de imagens para SEO

ilustração de otimização de imagens para SEO

Conforme já comentei ao longo do texto, o Google não consegue enxergar imagens da mesma forma que nós conseguimos.

E é justamente por isso que elas precisam ser otimizadas.

Com isso, o Google vai entender que aquele arquivo na sua página é, de fato, uma imagem relacionada ao seu conteúdo.

Para não errar nessa etapa, preste atenção nessas dicas.

O nome do arquivo

Em primeiro lugar, o nome do arquivo deve conter a palavra-chave separada por hifens.

Quando você foca na palavra-chave para nomear sua imagem, o Google vai entender que aquele não é um arquivo qualquer, e sim, parte importante do conteúdo.

O texto alternativo (alt text)

Logo depois de acrescentar o título da imagem, você tem a possibilidade de incluir um texto alternativo para ela – o que é altamente recomendável.

Aliás, é por causa dessas práticas que o Google Imagens consegue nos entregar resultados tão rapidamente quando estamos procurando por determinadas fotos no buscador.

É uma descrição mais detalhada da imagem, junto com a palavra-chave, que vai dizer aos robôs do Google do que ela se trata.

Aos usuários, a descrição também ajuda, já que pode aparecer quando a conexão deixa a desejar e as imagens não conseguem ser carregadas, por exemplo.

Tamanho da imagem

Evite imagens muito pesadas.

Para quem não tem aquela conexão de internet top, carregar uma imagem pode levar uma vida.

Por isso, recomenda-se que o tamanho de imagem ideal para sites e blogs seja menor que 1000 x 1000 pixels.

SEO na prática: como fazer SEO para sua empresa em 6 passos?

profissional SEO em prática

Vamos sair da teoria para a prática?

Veja como fazer SEO do jeito certo na sua empresa em apenas seis passos.

1. Defina seus objetivos

SEO defina seus objetivos

Quando se trata de marketing, ainda mais o digital, nada pode ser por acaso.

Por isso, o primeiro passo ao iniciar uma estratégia de SEO é definir objetivos claros e quantificáveis.

Mas aumentar o tráfego por si só não é um objetivo?

Veja, uma coisa é esperar que um site que acaba de ser lançado obtenha 10 mil acessos logo no primeiro mês.

Outra, é definir que, no primeiro mês, a meta seja de 1000 acessos, com aumento gradual de 10% a cada mês até que esses 10 mil sejam atingidos.

Não parece mais plausível a segunda opção?

Para definir objetivos de forma inteligente, veja meu artigo sobre metas SMART.

2. Arrume a casa (diagnóstico do site e checklist de melhorias)

O primeiro passo é descobrir como anda a saúde do seu site, para depois começar a investir em melhorias.

Portanto, para começar, siga um checklist com todos os pontos que abordei ao longo desse site, como:

  • URL amigável
  • Pesquisas de palavras-chave
  • Título da página
  • Velocidade de carregamento
  • Linkagem entre páginas e link building
  • Escaneabilidade
  • Conteúdos relevantes.

Para qualificar ainda mais esse diagnóstico do seu site, experimente a minha ferramenta gratuita SEO Analyzer.

3. Cadastre seu site no Google Search Console, Bing Webmasters e Google Meu Negócio

O cadastramento nessas plataformas vai ajudá-lo a obter relatórios completos de análise de SEO com as melhorias que precisam ser feitas.

Já o Google Search Console, por sua vez, acelera o processo de indexação pelo Google.

4. Mapeie personas e jornada

A análise das personas e suas jornadas é uma forma de conhecer dados fundamentais, como localização geográfica, interesses, gênero, idade, etc.

Puxe sua lista de clientes e investigue a fundo seus perfis e necessidades. Depois, se coloque no lugar deles.

Este é o primeiro caminho para encontrar as palavras-chave ideais.

5. Otimize o que já tem e crie para o que não tem

Por mais que seu conteúdo seja fantástico – e também justamente por isso – é bom que você busque sempre otimizá-lo.

Isso vai evitar que ele se torne desatualizado e obsoleto.

Feito isso, nada de se acomodar.

A criação de novos conteúdos deve fazer parte da sua estratégia para atrair ainda mais clientes e manter seu site sempre interessante.

6. Faça a pesquisa de palavras baseada nas personas e em suas jornadas

Informações detalhadas sobre suas personas são fundamentais para encontrar as palavras-chaves mais detalhadas para sua estratégia.

Ao descobrir o que as pessoas estão procurando, você pode também criar novos conteúdos que atenda exatamente às suas necessidades.

Quais são os três tipos de busca?

A gente pode até não perceber, mas a verdade é que todos nós utilizamos o Google para muitas outras funções além de pesquisar por informações.

E já que o assunto aqui é otimização em mecanismos de busca, é importante entender que existem estratégias específicas que devem ser pensadas de acordo com as intenções de busca do usuário.

Então, vamos conhecê-las!

1. Pesquisa ou busca navegacional

Esse tipo de busca acontece, geralmente, quando o usuário sabe para qual site quer ir, mas não se lembra ao certo da URL completa – ou simplesmente está com preguiça de digitar tudo e quer um atalho.

Nesse caso, basta digitar o nome do site ou uma palavra-chave que remeta a ele, e o Google logo consegue localizá-lo.

Então, todo o trabalho que você terá será de clicar em cima do resultado.

2. Pesquisa ou busca informacional

É a forma mais comum que eu, você, e todo o resto do mundo utiliza o Google: fazer pesquisas.

Seja uma nova receita, uma notícia, uma curiosidade, letra de uma música, enfim. Para pesquisas no Google, não há limites.

Porém, diferentemente do exemplo anterior, na busca informacional, o usuário geralmente não sabe para que página específica ele quer ir.

Nesse caso, a partir da dúvida do usuário, o Google vai apontar uma série de soluções diferentes em ordem de relevância.

3. Pesquisa ou busca transacional

Na busca transacional, o usuário aciona o Google já com a intenção de fazer uma transação online.

Pode ser uma compra em uma loja virtual, baixar um software, pagar um boleto, fazer download de um ebook, entre outras opções.

Nessas situações, o Google já se encarrega de encontrar páginas que vão direcionar o usuário diretamente para o local da transação desejada.

Dica: É de extrema importância saber qual a intenção de busca das palavras-chave

Se há uma coisa que podemos ter certeza, é que o Google vem trabalhando para compreender cada vez mais a intenção de busca do usuário. 

Isso significa que, mais do que agradar o algoritmo, é preciso compreender a finalidade da pesquisa. 

Um elemento humano. 

Ou seja, o bot tenta compreender qual é o objetivo do usuário ao digitar um termo na barra de procura. 

Por exemplo: quando alguém realiza uma busca pela palavra “cruzeiro”. 

Esse termo pode levar uma série de dúvidas consigo sobre: 

  • Viagens em cruzeiros marítimos
  • O time de futebol de Cruzeiro, Belo Horizonte
  • O município de Cruzeiro, no estado de São Paulo
  • A constelação Cruzeiro do Sul. 

Então, como o Google realiza esse filtro para descobrir o que o usuário deseja?

Como tudo que o mecanismo faz, a escolha é realizada por meio de dados comportamentais das pessoas. 

Isso quer dizer que ele avalia qual é o destino mais provável, levando em consideração os cliques em buscas anteriores. 

No entanto, pode sofrer outras influências. 

Por exemplo, da localização geográfica ou do histórico de pesquisa adquirido por meio da conta Google ou o ID do computador. 

Uma pessoa que vive na capital mineira provavelmente tem como respostas links relacionados à equipe esportiva, enquanto um brasileiro em viagem pela Grécia pode obter páginas sobre passeios marítimos. 

Pois é, o Google é uma ferramenta esperta. 

Mas há mais. 

Até mesmo uma simples letra pode mudar completamente a intenção da busca. 

Se você adicionar somente um “s” ao termo de pesquisa (cruzeiros), receberá resultados exclusivamente turísticos. 

O mesmo vale para o termo de pesquisa “oliveira”, atribuído a uma árvore, a uma cidade e a um sobrenome. 

A simples inclusão de um complemento altera completamente a intenção do usuário. 

Por isso, teremos diferentes resultados ao buscar por “o que é oliveira”, “onde fica oliveira” ou “quem é Oliveira”. 

Todas são buscas informacionais diferentes, não é mesmo?

No entanto, se utilizarmos a expressão “comprar oliveira”, o motor detecta uma busca transacional, nos levando a páginas de conversão na qual até mesmo anúncios são ativados. 

Como você pode ver, o Googlebot tem seus truques. 

É por isso que os profissionais da área estudam, cada vez mais, a intenção de busca nas páginas de resultados.

Qual é a importância da pesquisa de palavras-chave no SEO?

As palavras-chave são simplesmente a base de qualquer motor de busca – e, consequentemente, também do SEO.

Elas são o principal elo entre os buscadores e a sua empresa. Afinal, são exatamente essas palavras que os usuários digitam quando precisam de alguma coisa.

Por isso, não dá pra errar aqui. Uma boa pesquisa vai ajudar na escolha das palavras-chave ideais, levando seu público direto para o seu site.

Principais objetivos

Não importa qual seja o tipo, o tamanho ou o objetivo do seu negócio: se você tem um site, é natural que você queira ser encontrado.

De preferência, que esteja no topo dos principais buscadores, como o Google.

E são justamente as palavras-chave que vão ajudar a entregar seu conteúdo mais facilmente para o seu público.

Com o uso correto dessas palavras, você consegue atrair o público certo e gerar tráfego para sua página.

Como consequência, você consegue resolver os problemas dos usuários, captar novos leads, gerar conversões e, de quebra, garantir lucros para o seu negócio.

Tipos de palavras-chave de SEO

Agora que você já entendeu por que as palavras-chave não podem ficar de fora da sua estratégia, chegou a hora de conhecer de que maneira elas podem se apresentar.

Head tail keyword

São as palavras-chave mais comuns, em geral formadas por um só termo.

Ou seja, as mais buscadas entre os usuários.

Se, por um lado, o uso das head tails é tentador pelo alto volume de buscas, por outro, pode deixá-lo bem longe de atingir seu objetivo devido à grande concorrência.

Long tail keyword

Essas são as palavras-chave de cauda longa, e, por isso mesmo, menos concorridas.

Em geral, são formadas por pelo menos quatro termos.

Investir nelas certamente pode ajudar a melhorar o posicionamento do seu site, principalmente para quem está começando.

Além disso, o uso das long tails delimita melhor o assunto do seu conteúdo, trazendo para sua página um público mais segmentado.

Como fazer a sua pesquisa de palavras-chave para SEO em 6 passos?

Quer encontrar as melhores oportunidades de palavras-chave para a sua estratégia?

Basta seguir estes seis passos:

1. Comece mapeando os assuntos e os competidores

Nesta etapa, é essencial que você faça um levantamento sobre os principais tópicos que deseja abordar.

Para mapear seus concorrentes com a Ubersuggest, é interessante utilizar o conceito de intenção de busca. 

Afinal, para cada uma delas há diferentes características e objetivos. 

O primeiro passo consiste em analisar as palavras-chave de marca. 

Nesse caso, insira o nome da empresa ou produto que você deseja avaliar. 

Assim, é possível dimensionar importantes valores, como o volume de buscas mensal, faixa etária do público, força dos backlinks e ideias de keywords que podem ser relevantes para o seu negócio. 

Ao identificá-las, podemos realizar buscas mais específicas e considerar a possibilidade de ranqueamento para termos de pesquisa. 

Além disso, por meio dessa prática, geram-se ideias de conteúdos totalmente originais. 

Ou seja, cria-se uma possibilidade de explorar campos ainda desconhecidos nesse universo. 

Em resumo, a Ubersuggest é útil para avaliar a concorrência e gerar insights em três pontos: 

  • Observar dados sobre a audiência
  • Identificar os pontos fortes para seguir rumos semelhantes
  • Apontar pontos fracos para explorar o mercado. 

2. Pesquise as palavras que já geram tráfego para seu site

Procure descobrir, através do Google Analytics, quais são as palavras que geram mais conversões para seu site atualmente.

A partir delas, novas oportunidades de conteúdo vão surgir.

3. Pesquise novas ideias de palavras para SEO

É sempre bom lembrar que uma única palavra-chave nunca será o suficiente.

A escolha ideal é um processo que precisa estar sempre inovando e se reinventando.

Por isso, minha sugestão é que você nunca se acomode nessa etapa.

A Ubersuggest é uma ferramenta poderosa e gratuita que pode deixar seus conteúdos recheados de novas ideias de palavras-chave.

Logo abaixo, falo mais sobre ela e outras opções.

4. Encontre palavras-chave de cauda longa

Por serem menos utilizadas, as palavras-chave long tails podem ser uma ótima opção para evitar a grande concorrência.

5. Documente tudo e priorize a produção

A dica é criar um calendário editorial a partir do levantamento de palavras-chave, pois isso permite organizar os conteúdos que serão produzidos, estabelecendo prazos e prioridades para isso.

6. Monitore o posicionamento e os resultados

Nem preciso dizer o quanto é importante estar sempre monitorando sua performance, principalmente depois de dedicar tanto tempo e energia aplicando as técnicas de SEO.

Monitorar não é apenas sobre corrigir erros. É também sobre entender que sempre – sim, sempre – é possível melhorar.

Ferramentas de SEO e pesquisa de palavras-chave

frramntas na pesquisa de palavras chave no SEO

Agora que já dei dicas sobre pesquisa de palavra-chave, está na hora de você conhecer algumas ferramentas que vão ajudar você a selecionar as melhores.

Com a abordagem correta, é possível focar em um público segmentado e com um potencial real de conversão.

Para você começar, vou apresentar quatro ferramentas de SEO que vão ajudar a entender as tendências de busca, e a partir das quais você poderá aprender mais sobre as palavras dos seus concorrentes.

Ubersuggest: Ferramenta de SEO completa e gratuita

A Ubersuggest é uma das ferramentas gratuitas de SEO com mais funcionalidades.

Ela permite que você faça uma busca completa e receba centenas de ideias de palavras-chave.

Você também consegue ver dados como a dificuldade de ranqueamento, o CPC, tendência, e muito mais.

ubersuggest

Além disso, você pode analisar o domínio dos seus concorrentes e ver as palavras-chave que geram resultados para eles.

visao geral ubersuggest

Ela é uma ótima opção para quem deseja fazer uma pesquisa de palavras-chave completa.

Google Keyword Planner – planejador de palavras-chave do Google

Essa ferramenta, vinculada ao Google Ads, é um bom pontapé inicial.

Fácil, simples e vai fornecer os resultados que você precisa.

Com o Google Keyword Planner, você pode pesquisar termos alternativos para a sua palavra-chave.

google keyword planner

Como já dito, selecione as palavras-chave de cauda longa, pois elas são fundamentais para uma boa segmentação e ranqueamento, mas lembre-se de olhar a concorrência.

Aproveite para espionar os concorrentes. Você pode fazer pesquisas utilizando as URLs dos sites deles. Fácil, não é?

A ferramenta é gratuita e vai ser uma boa base para você começar a planejar suas palavras-chave para sua estratégia de otimização de sites.

SemRush

Uma das mais completas ferramentas de análises SEO, a SemRush fornece todos os dados que você precisa para desenvolver uma estratégia de conteúdo efetiva. 

Entre os recursos de destaque estão as ferramentas de link building e auditoria de sites.

A primeira consiste em um método de criação de backlinks no estilo “CRM” e o último fornece uma lista de verificação de pontos a melhorar no SEO on page.

A análise de domínio é particularmente fácil de fazer.

Tudo o que você precisa saber é apresentado em um só dashboard.

Embora forneça uma grande quantidade de dados, isso não significa que as análises sejam complexas.

Pelo contrário, na SemRush, os gráficos facilitam a compreensão das métricas informadas.

Outro destaque são os dados de intenção de palavra-chave, muito úteis para ajudar a se concentrar nas frases mais relevantes e com potencial de conversão.

Google Trends: veja a tendência das palavras-chave para SEO

Google Trends é uma ferramenta do Google que traz os termos mais populares buscados.

É uma boa ferramenta de SEO para entender a tendência do consumidor, e pode ser muito útil na hora de decidir sobre qual assunto escrever.

google trends

Você pode pesquisar por termos específicos, filtrar por região e alterar o período de tempo da busca.

Isso te dá acesso a muitas informações que podem ser bastante estratégicas para o seu marketing de conteúdo.

Utilize essas informações para extrair títulos que respondam exatamente àquelas perguntas, por exemplo, e você já estará à frente de empresas que não se preocupam com o comportamento do usuário.

Google Suggest

Não é uma ferramenta de SEO, mas uma funcionalidade do próprio Google. Se tem algo simples de ser feito, é isso!

Sabe quando você digita no Google alguma coisa e, conforme você vai digitando, abre uma lista de sugestões logo abaixo? Ou, ainda, lá no final da página dos resultados, aquela caixinha que diz “Pesquisas relacionadas a (…)”?

Então: são sugestões de buscas baseadas nos termos que estão sendo mais pesquisados no momento. Fatores como localização e idioma influenciam nelas.

seo-google-suggest

Se você quiser saber ainda mais como encontrar as melhores palavras-chave para ranquear seu negócio no Google, dê uma olhada neste vídeo:

Answer the public

Um conteúdo otimizado é aquele que gera tráfego e engajamentos, levando clientes em potencial (leads) a converterem.

Para isso, os motores de busca usam sofisticados algoritmos, que nada mais são do que os critérios usados para destacar os conteúdos mais úteis.

Entre esses critérios, está a capacidade que um artigo tem para responder às dúvidas que as pessoas manifestam ao fazer uma busca na web.

A ferramenta Answer the Public é ótima nesse sentido, porque não só ajuda a encontrar as palavras-chave certas, mas também mostra as dúvidas que as pessoas têm a partir delas.

Seria muito melhor para um site, por exemplo, usar em um conteúdo a frase “venda de filhotes pet shop Cuiabá” do que apenas “pet shop Cuiabá”.

Pois é esse tipo de resultado mais refinado que você terá acesso ao usar Answer the Public.

SE Ranking

Nunca deixo de me impressionar com os recursos oferecidos pela SE Ranking, seguramente uma das mais completas ferramentas de SEO do mercado.

Para começar, ela tem um mecanismo de busca de palavras-chave que informa com incrível precisão a posição de um termo em tempo real.

Se isso já não fosse o bastante, ela ainda mostra a posição de uma keyword por país, cidade e até região, o que é ótimo para quem faz SEO local.Você pode também fazer análises aprofundadas da concorrência, bastando apenas digitar o endereço do site para saber quais palavras-chave eles estão usando em conteúdos orgânicos e pagos.

Google Bot: o que é e como funciona?

Os Google Bots são os famosos robôs do Google, que trabalham fazendo uma verdadeira varredura pela web atrás de novos conteúdos para armazenamento ou de atualizações recentes.

Por isso, eles também são chamados de indexadores.

Ao visitar um site, os Google Bots, por meio de algoritmos, mapeiam todos os dados e links que existem na página para, depois, organizar e entregar o conteúdo de acordo com o que os usuários estão buscando.

Eles são como se fossem, digamos, os fiscais dos websites a serviço do Google, e vão conferir em cada um se eles realmente entregam aquilo que o usuário espera.

Como o Google enxerga um site – e o que ele não consegue ler?

Para posicionar as páginas nos mecanismos de busca, o Google e seus robôs utilizam uma série de variáveis.

Acontece que há elementos em um site que não são interpretados tão facilmente assim.

Uma página muito carregada de figuras, por exemplo, pode causar uma verdadeira confusão para os robôs.

Por isso, até mesmo na hora de colocar imagens em um post, tenha certeza de adicionar uma descrição completa para ajudar os robôs a entenderem que aquilo é relevante para seu conteúdo.

A dica é que você sempre dê prioridade ao conteúdo, e mantenha-o atualizado.

Imagens em excesso, além de prejudicar o visual do site, deixam a página lenta.

Além disso, a utilização de Flash e Javascript também não são recomendáveis, já que o buscador têm dificuldades de ler essas ferramentas.

Conteúdos ruins são automaticamente rebaixados pelo algoritmos do Google. Sem dó!

Neste vídeo, eu explico como você pode enviar otimizar seu site para o algoritmo EAT do Google.

Rastreamento, indexação e exibição de resultados

Para gerar os resultados pesquisados na web, o Google trabalha em basicamente três etapas.

São elas:

  1. Rastreamento: é quando entra o trabalho dos Google Bots, aqueles robozinhos que vão sair pela internet descobrindo páginas.
  2. Indexação: depois que uma página é descoberta pelo Google, é hora de identificar o conteúdo dela – e isso se chama indexação. Nesse processo, o Google analisa a página, cataloga arquivos e procura identificar sobre o que ela trata. A informação, então, fica registrada no índice do Google, um enorme banco de dados
  3. Exibição de resultados: após rastrear e indexar o conteúdo, o Google está pronto para exibir os resultados para quem faz uma pesquisa no buscador. Para oferecer a melhor experiência possível ao usuário, o Google leva em consideração vários fatores, como localização, idioma e dispositivo utilizado.

Técnicas de SEO: black hat x white hat

técnica de black e white hat para SEO

Que as técnicas de SEO estão por trás do sucesso de todo site de sucesso, ninguém duvida. Resta saber se elas foram usadas de forma limpa.

Enquanto os Black Hats consistem nos velhos truques usados para manipular os resultados no Google, as White Hats têm uma proposta totalmente diferente.

Black hat SEO: evite essa estratégia a qualquer custo

blackhat-seo-min

SEO é como o mundo do empreendedorismo.

Algumas pessoas estão nele para ganhar dinheiro rápido, enquanto outras estão focadas no longo prazo.

Se você quiser abordar SEO como um esquema para ganhar dinheiro rápido, você vai acabar fazendo Black Hat SEO.

As técnicas de SEO Black Hat focam em otimizar seu conteúdo apenas para os mecanismos de busca, sem considerar os usuários.

São maneiras de burlar as regras para fazer seu site ranquear mais alto – e rapidamente.

No final das contas, não vale a pena.

A abordagem do Black Hat SEO resulta em páginas ruins, que são banidas rapidamente, pois elas se afastam das boas práticas de SEO.

Isso porque utilizam técnicas de SEO que são contra as diretrizes do Google, como compra de links, spam em blogs e fóruns, keyword stuffing.

O Google pune severamente o profissional que faz isso, o que acaba com a chance de construir algo sustentável para o futuro.

White hat SEO

Para chegar ao topo do Google e se manter lá, é preciso jogar limpo.

Em outras palavras, é necessário colocar em prática tudo o que ensinei até aqui para atender aos fatores de ranqueamento, o que inclui:

  • Trabalhar com conteúdo relevante
  • Não comprar links
  • Receber apenas links cujo conteúdo tenha relação com o seu
  • Seguir as diretrizes do Google.

Essas boas práticas configuram as White Hats. E se você já está seguindo-as para chegar no topo do Google, parabéns. Está no caminho certo!

O SEO White Hat é a maneira correta de construir um negócio online.

Se fizer SEO dessa maneira, você focará no seu público e buscará fornecer o melhor conteúdo possível, jogando de acordo com as regras do SEO de otimização para mecanismos de busca.

Você vai tentar entregar o melhor conteúdo possível para seu público e estará de acordo com as regras dos mecanismos de busca.

Nem preciso falar que sempre vou defender as técnicas white hat – a propósito, todas as que mencionei durante o artigo se encaixam nessa categoria.

Mas, ainda assim, é importante que você conheça as principais técnicas de black hat SEO, porque, quando estiver montando uma estratégia de SEO, você saberá o que NÃO fazer.

E mais uma vez, lembre-se do ditado: desconfie do que parece fácil demais.

Se você se deparar com uma técnica que promete resultados milagrosos rapidamente, verifique se ela vai trazer uma boa experiência de usuário.

Se não for, ela provavelmente é black hat SEO e deve ser evitada a qualquer custo.

Fui punido pelo Google, e agora?

punição referente a SEO pelo Google

Lembra quando falei dos perigos de usar SEO Black Hat? É punição na certa.

Porém, algumas vezes, violamos regras do Google até mesmo sem saber.

E nem sempre o buscador nos informa do que está acontecendo. Ou seja, você pode estar perdendo visitas orgânicas e só se dar conta quando for tarde demais.

Por isso, vamos descobrir o que fazer para contornar essa situação.

Como saber se eu fui punido?

A principal forma de saber é acompanhando o seu tráfego.

Se você está sempre de olho nas métricas e monitorando seus resultados, logo vai perceber se alguma coisa estiver errada.

Isso porque, quando o Google lança alguma penalidade, é bem comum que o tráfego orgânico do site comece a despencar.

Site com vírus: fazer outro ou ajustar?

A infecção por vírus começa em boa parte dos casos em sites contendo arquivos maliciosos.

É o que acontece quando malwares e trojans, entre outras ameaças, ficam ocultas em imagens, comandos ou janelas pop-ups, por exemplo.

Isso quando a infecção não acontece imediatamente após o site ser aberto.

Essa é uma situação relativamente comum, portanto, todo site está sujeito a sofrer algum tipo de violação e, então, se tornar um propagador de vírus.

Mas é um problema que não se pode deixar passar, é claro.

Se acontecer, é certo que haverá penalidades por parte do Google, que pode até desindexar o site, deixando-o no “limbo”.

Para evitar que vírus ocultos prejudiquem não só a performance do seu site como seus visitantes, faça varreduras regulares com o Relatório de Transparência sobre Navegação Segura do Google.

Conforme os resultados, retire do site arquivos potencialmente danosos.

Se necessário, remova permissões de usuários antigos ou troque a senha de acesso.

Fazer outro site só compensa em casos muito graves, nos quais todo o conteúdo tenha sido removido ou alterado, o que raramente acontece.

Como evitar essas penalidades?

Em primeiro lugar, leia as Diretrizes de Qualidade do Google com toda a paciência do mundo e entenda de uma vez por todas o que é e o que não é permitido.

Para não ter dúvida, leia novamente toda vez que estiver pensando em fazer alguma alteração no site.

Em segundo lugar, jamais aposte em práticas ilegais para gerar tráfego no seu site, como já expliquei.

Lembrando que o Google não é bobo e vai logo descobrir se você estiver burlando alguma norma.

Como voltar ao Google? O pedido de reconsideração

Se realmente tiver certeza que foi punido, vale pedir ao Google para que remova a punição com um pedido de reconsideração.

Mas não sem antes corrigir aquilo que causou a penalidade, combinado?

Por isso, tenha certeza de que seu site está de acordo com as diretrizes do Google.

Quando começar um novo site

Em certos casos, pode ser praticamente impossível retornar às posições perdidas depois de uma penalização.

Sites penalizados por black hat, por exemplo, podem ser tão severamente punidos que vale mais a pena começar um novo do que tentar recuperar o prejuízo.

Algumas atualizações também geram impactos profundos não só na SERP, como na autoridade do domínio, que pode cair no ostracismo com novas regras.

A Core Web Vitals, por exemplo, derrubou muitos sites, que se viram surpreendidos com problemas com LCP e CLS.

Muitos deles não conseguiram até hoje reverter as perdas nas posições da busca orgânica, ainda que tenham conseguido depois ajustar seus conteúdos às novas exigências.

Cabe ressaltar que, em certos casos, o problema pode estar na plataforma em que o site está hospedado.

Algumas delas não oferecem suporte para muitos dos recursos do Google, tornando seus sites incompatíveis com certas exigências e as atualizações dos algoritmos.

Se esse é o seu caso, então vale considerar a possibilidade de migrar para uma plataforma mais completa, como o WordPress.

5 benefícios e vantagens do SEO para o seu negócio

benefícios do SEO para uma empresa

Agora, você já sabe que o SEO é indispensável para ranquear seu conteúdo lá nas alturas, não é mesmo?

Acontece que os benefícios dessa otimização vão ainda além.

Quando se conquista os tão almejados primeiros lugares nos mecanismos de busca, o que acontece a seguir é consequência.

Veja:

1. SEO pode aumentar seu tráfego

Pense comigo.

Se você tem um site bacana, amigável, recheado de publicações incríveis e relevantes, não faria sentido que o Google não o indicasse para os usuários que estejam buscando por conteúdos relacionados, concorda?

E quando a indicação acontece, isso vai, no mínimo, atrair as pessoas certas para sua página – ou seja, aquelas que realmente se interessam pelo que você tem a oferecer.

O que nos leva ao segundo benefício do SEO.

2. Geração de leads

Você já sabe que grande parte dos visitantes do seu site vem dos mecanismos de busca.

Isso significa que um bom posicionamento nessas plataformas vai atrair para sua página uma boa quantidade de leads em potencial.

São aqueles que, confiando na indicação do Google, entrarão na sua página e, muito provavelmente, realizarão ali algum cadastro para continuar recebendo conteúdos de você.

Quanto mais você investir em SEO, mais qualificado é o tráfego alcançando em sua página.

3. SEO pode aumentar suas vendas

jornada e decisão de compra

Você apostou em SEO, multiplicou o número de visitas na sua página e conquistou o coração de novos leads.

Naturalmente, as vendas também começarão a demonstrar progresso.

Sabe o que isso significa? Que todo esse investimento vai voltar em forma de lucro.

4. Fortalecimento da reputação da marca

As páginas que estão em destaque nos mecanismos de busca não foram parar ali por acaso, e nem “trapaceando”. O Google não é bobo!

Ele sabe muito bem que, para ranquear um conteúdo, vários fatores devem ser levados em consideração.

E pode ter certeza de que ele vai avaliar todos eles minuciosamente antes de levar um site para o topo.

Os usuários também sabem disso, e, ao se deparar com sua marca em destaque, certamente passarão a respeitá-la.

5. Fidelização dos consumidores

Sempre bato na tecla que um dos maiores equívocos cometidos pelas empresas varejistas e prestadoras de serviços é focar demais na prospecção.

Vale resgatar também um ensinamento do mestre Philip Kotler, segundo o qual, fidelizar um cliente custa de 5 a 7 vezes menos do que atrair um novo.

O SEO é ideal para isso, já que seus conteúdos podem servir para manter os canais de diálogo com seus clientes antigos sempre abertos.

Um exemplo disso é o que se faz em estratégias de e-mail marketing, seja por envio de newsletter quanto por conteúdos exclusivos enviados para um mailing qualificado.

Benefícios do SEO como canal de conversões

O que é SEO, se não um meio para gerar mais vendas e oportunidades de fazer negócios, não é?

Esse é o melhor caminho para rentabilizar um site, independentemente do segmento e do setor em que a empresa atua.

Até mesmo o terceiro setor pode se beneficiar de uma estratégia de SEO, com a qual pode aumentar a visibilidade de um site e, em consequência, de suas atividades.

Para o e-commerce, o SEO é um meio de gerar tráfego para lojas online, aumentando assim a quantidade de leads qualificados e conversões.A otimização para motores de busca é também um meio de trabalhar o branding, ou seja, tudo que envolve a reputação e a percepção de uma marca pelo público.

gráfico com lifetime value de cliente por canal (seo, CPC, e-mail...)

Como fazer SEO local para atrair os clientes da sua cidade

SEO para rair clientes locais

Se tiver um restaurante, um consultório, ou qualquer tipo de negócio que as pessoas visitam fisicamente, você vai se beneficiar com o SEO Local.

Ele é essencial para qualquer tipo de negócio físico.

Lembra qual o maior objetivo do Google?

Oferecer ao usuário o melhor resultado para a sua pesquisa.

Por isso, as atualizações do algoritmo vêm mudando radicalmente a otimização de sites, ao considerar mais os negócios locais para o ranking, com o cruzamento das buscas com resultados do Google Maps.

Considerando que já é mais frequente a utilização de dispositivos móveis para pesquisa do que computadores, é natural que a busca por negócios locais (ou próximos de você) sejam mais relevantes para o usuário.

Então, vamos entender agora quais são os principais pontos da estratégia.

1. Qual a importância de aparecer nos resultados locais?

Varia muito de acordo com o segmento.

No caso de um restaurante, por exemplo, é crucial um bom posicionamento. Mas para outros tipos de empresa, isso talvez não faça sentido.

No entanto, um usuário que faz uma busca local tem maior tendência à conversão do que outro que procura genericamente.

Por exemplo, se alguém pesquisa por “macarons”, pode estar buscando receita, fotos, história ou o que é.

Mas se pesquisa por “macarons em São Paulo”, é provável que esse usuário queira, de fato, comprar macarons. E que ele quer comprar em São Paulo.

busca local de macarons

Então, vale avaliar se o seu modelo de negócio e tipo de produto exige ou não um bom posicionamento nesse tipo de busca.

2. Como aparecer nos resultados locais?

Para otimizar a sua página para a busca no resultados locais, a primeira informação que você deve passar para os motores de busca é a sua localização.

Divulgue seu endereço e telefone comercial no seu site, em local visível.

Você também pode usar o Google Meu Negócio, caso tenha uma empresa física.

São essas informações que fazem você aparecer no Maps quando um usuário pesquisa pelo nome da sua empresa ou por alguma palavra-chave relevante para o seu negócio.

Esse é um recurso cada vez mais utilizado para encontrar locais, endereços e números de contato, por isso, é muito importante que você realize o cadastro.

Na mesma área, as pessoas podem deixar comentários e pontuações sobre a sua empresa.

Por isso, incentivar as avaliações pode ser de grande valor para aumentar sua credibilidade.

Se tem um região que é muito importante para você, considere criar uma landing page específica para ela, com conteúdo otimizado conforme todas as boas práticas de SEO já detalhadas neste post.

No final das contas, o SEO Local é capaz de trazer grandes resultados para o SEO de uma empresa.

Otimização para mídias sociais – Social Media Optimization (SMO)

ilustração da sigla para otimização para redes sociais

Otimização para redes sociais é outra grande área do SEO Off Page.

É um assunto cada vez mais crescente e uma excelente fonte de tráfego para o seu site.

SMO vai muito além do que apenas criar links entre seu site e sua página em rede social.

Está relacionado tanto com o aumento de presença da sua marca quanto com a interação dos usuários com o seu site através de compartilhamentos, comentários e troca de conteúdos.

Eu fiz vários estudos de caso no Quicksprout, provando que vale a pena para o SEO investir tempo em mídia social.

Além dos sinais sociais diretos do pesquisador, que contribuem para o ranking do site, existem outras maneiras que os bons resultados de SMO podem afetar o seu posicionamento. A popularidade é um deles.

Seja diretamente através de links, ou indiretamente por uma tentativa via RP, os sinais sociais importam.

SEO e redes sociais estão cada vez mais próximos e podem ser planejados em conjunto, para objetivos em comum.

As redes sociais têm grande influência na otimização para motores de busca. E os dois principais fatores para isso são:

  • Qualidade dos compartilhamentos: assim como a qualidade dos backlinks, quem compartilha importa mais do que a frequência do compartilhamento.

O Google reconhece pessoas influentes e, quando elas compartilham seu conteúdo, isso tem mais valor de SEO.

Você pode entrar em contato com influenciadores e convidá-los para participar da construção do seu conteúdo, com entrevistas ou publicações como convidado.

É claro que você também pode compartilhar seu conteúdo com influenciadores que já estão interessados no seu assunto.

Para descobrir quem são eles, você pode utilizar uma ferramenta chamada BuzzSumo.

  • Número de compartilhamentos: a segunda métrica social é o número de compartilhamentos. Conseguir criar um post viral é o sonho do profissional de marketing digital, mas isso é superestimado.

guia do Okdork sobre o que leva um artigo a ser viral te dá algumas ideias sobre o que otimizar, mas saiba que “viralizar” deve-se mais à publicação consistente de bom conteúdo.

Enquanto você não viraliza (e até mesmo depois) promova seu blog como um louco.

Indo além do Google: como fazer SEO em outros mecanismos de busca?

SEO para mecanismos de busca

Nem só de Google vive o SEO.

Se quiser potencializar ainda mais seus resultados, expanda essa estratégia também para outros buscadores, como Youtube, Bing e até nos aplicativos.

SEO para o YouTube

Assim como o Google, o YouTube também é um buscador – só que de vídeos!

Por isso, você também deve otimizar os conteúdos que você posta na plataforma.

Veja algumas dicas:

  • Encontre as palavras-chave ideais para seu vídeo
  • Otimize o título do vídeo
  • Utilize as tags
  • Adicione legendas
  • Interaja com público e pedir para se inscreverem no seu canal.

Se você quer saber mais detalhes sobre SEO para Youtube, pode acessar um artigo inteiro que escrevi sobre o assunto:

SEO para o Bing

O Bing pode até passar despercebido perto do gigante Google quando o assunto é mecanismo de busca.

Mas a verdade é que ele também pode ser uma estratégia lucrativa para o seu negócio, uma vez que, no Bing, a concorrência é consideravelmente menor.

E a boa notícia é que a maioria das técnicas que você aprendeu aqui neste artigo podem se aplicar tanto no Google quanto no Bing.

Sobre isso, eu também fiz um artigo detalhado que você pode acompanhar aqui:

ASO – App Store Optimization

É isso mesmo que você leu. Também é possível otimizar aplicativos.

Com isso, eles ganham mais visibilidade e garantem mais downloads.

A ASO é uma estratégia específica para apps baixados na loja da Apple.

Ou seja, consiste em adotar as melhores práticas com o objetivo de o aplicativo se destacar nas buscas realizadas na plataforma.

Se você tem um interesse especial por essa estratégia, é claro que eu não poderia deixar de oferecer um guia completo.

Aqui está ele:

Aprenda tudo sobre SEO

como saber tudo sobre SEO

Eu sou uma das maiores autoridades do mundo em SEO. Estou na internet, como vocês dizem, desde que tudo isso era mato.

Então, já produzi dezenas e dezenas de artigos e guias absurdamente completos falando sobre cada aspecto de como fazer SEO.

Vou deixar logo abaixo um sumário para todos os meus artigos em português com esse tema.

Por quê? Porque quero que você aprenda tudo sobre SEO e porque quero ter um link building interno monstruoso.

Vamos lá?

Tenho certeza que, colocando esse guia completo em prática e consultando alguns desses acima, o seu site será o campeão de audiência em seu segmento.

A origem do termo SEO

Que Search Engine Optimization é um termo conhecido hoje em dia, não temos dúvidas. Mas você sabe como surgiu o termo que representa o que é SEO?

Não, não foi um termo inventado pelo Google. Na verdade, surgiu como quase todas as coisas da vida: a partir de um problema.

Em meados de 1996, uma banda costumava ficar na primeira posição da busca orgânica, quando pesquisava-se por “Jefferson Starship”.

Ao notar uma queda para o quarto lugar na lista, o empresário questionou os responsáveis pela comunicação, os designers Bob Heyman e Leland Harden.

Quando a dupla avaliou as alterações que haviam sido realizadas, perceberam que o número de vezes que o termo “Jefferson Starship” aparecia, havia diminuído.

Então, retornaram com o uso dessa palavra-chave nas páginas e em seguida o site voltou para a primeira posição.

A descoberta foi chamada pelos dois de Search Engine Optimization (SEO), e registrada em 1997 no livro Net Results.

A Primeira Aparição Concreta do Termo SEO

primeira aparição do termo seo

Se, em teoria, os designers Bob e Leland criaram o termo que define o significado de SEO, para muitos profissionais e pesquisadores sobre o assunto, mais vale quem primeiro fez.

Falar é diferente de registrar, e por isso muita gente considera mais válido creditar aquele que primeiro utilizou o termo, efetivamente e por escrito.

A Wikipedia (EN) faz referência a um comentário de Danny Sullivan, em que ele aponta um post SPAM na Usenet como primeira aparição do termo na internet.

Adam Audette pesquisou profundamente o assunto e postou em seu blog uma história repleta de detalhes e imagens.

Nesta busca, Adam encontrou uma prova de que John Audette usou o termo Search Engine Optimization cerca de 5 meses antes da aparição do post SPAM, acabando com a teoria de Adam, embora ainda seja motivo de discussão (não é a toa que a Wikipedia ainda não atualizou sua referência).

Consultoria de SEO

consultoria em SEO

Você quer mais tráfego para o seu site, mas não tem certeza como fazer?

A verdade é que, mesmo lendo guias e tutoriais para entender como fazer SEO, não tem como saber todos os mais de 200 fatores que o Google utiliza em seu algoritmo.

Eu mesmo não me concentro em tudo, porque é impossível!

Ainda assim, consigo resultados surpreendentes porque descobri várias táticas que realmente dão resultado.

Em apenas 1 ano eu aumentei 193% do tráfego do meu site. No ranking do Google, eu não só estou em primeiro lugar para o termo “online marketing”, como também estou na segunda posição!

No Brasil também já consegui um bom posicionamento para os termos mais importantes do meu negócio, e eu nem falo português!

Se você acha os meus resultados de SEO surpreendentes, você deveria conhecer os resultados que consegui nas grandes empresas com quem já trabalhei.

O Brasil tem um grande potencial de mercado, com inúmeras oportunidades e técnicas incríveis que ainda não estão sendo utilizadas.

Por isso, estou investindo meu tempo e conhecimento para ajudar empreendedores como você a gerar mais resultados.

Perguntas frequentes sobre SEO

O que é SEO?

SEO é o processo de otimização do seu site e conteúdo para que os motores de busca tenham preferência por suas páginas, colocando-as no topo dos resultados para as buscas de uma certa palavra-chave.

Como SEO e o Google funcionam?

SEO funciona usando técnicas que buscam melhorar a visibilidade de um site em mecanismos de busca como o Google, gerando aumento de tráfego orgânico (grátis) e autoridade. O Google premia para os sites que usam de boas práticas de SEO nos resultados de pesquisas.

Quais os principais benefícios do SEO?

1.Aumento do Tráfego;
2.Aumento da Geração de Leads;
3.Aumento de Vendas;
4.Influência na decisão de compra dos usuários;
5.Fortalecimento da reputação da marca.

Como funciona o Google Bot?

Os Google Bots são os famosos robôs do Google, que trabalham fazendo uma verdadeira varredura pela web atrás de novos conteúdos para armazenamento ou de atualizações recentes.

Em quanto tempo começo a ter resultados com SEO?

SEO em quanto tempo começo a ter resultados com

Como em toda área de atuação, em SEO, não há resultados garantidos, mas estimativas que podem ou não se concretizar.
Tudo vai depender da qualidade da sua estratégia, do bom uso das ferramentas e da experiência e formação dos profissionais envolvidos.
Aqui mesmo no blog eu já publiquei um conteúdo só para falar sobre o tempo necessário para que o marketing de conteúdo gere resultados.
De qualquer forma, se não há como assegurar o retorno, já se sabe que, sem investir em SEO, dificilmente um site gerará as receitas esperadas.
É o que sugere uma pesquisa da Backlinko, segundo a qual apenas 0,78% dos usuários clicam em resultados que aparecem na segunda página.
Outro dado estatístico interessante vem do próprio Google, que diz que pesquisas mobile com termos contendo “Onde comprar” e “perto de mim” aumentaram mais de 200% nos últimos dois anos.

Quais são as principais técnicas de SEO?

1. Trabalhar com conteúdo relevante;
2. Não comprar links de outros sites;
3. Receber apenas links cujo conteúdo tenha relação com o seu;
4. Seguir todas as diretrizes do Google;
5. Estruturar ações de SEO On Page;

6. Estruturar ações de SEO Off Page.

O que faz um profissional de SEO?

O profissional de SEO é o responsável pelas estratégias orgânicas das empresas. Dentro dessa ação, esse profissional busca palavras-chave com bom volume de busca para atrair mais visitantes orgânicos aos sites. Além disso, existem várias outras estratégias de SEO On Page e Off Page que podem ser aplicadas para que um site consiga ranquear bem nos motores de busca.

Dicas para se manter atualizado

O Google e os motores de busca concorrentes estão o tempo todo aperfeiçoando seus algoritmos.

Os critérios que valem hoje para ranquear bem um site podem não ser os mesmos amanhã.

Por isso, quem trabalha com SEO precisa ficar de antena ligada, não só para não perder o ritmo das atualizações como também para evitar penalidades.

Veja a seguir em que você precisa prestar atenção para manter seu site sempre otimizado.

Acompanhe as atualizações do Google

Uma das mais impactantes entre as recentes atualizações do Google é o Core Web Vitals.

A partir dela, os sites passaram a ser privilegiados nos resultados de busca conforme a sua performance, medida pelos indicadores FID, LCP e CLS.

Para resumir, elas medem basicamente a experiência do usuário, ao estabelecer métricas para o carregamento de páginas.

Portanto, se você observou recentemente alguma queda brusca no tráfego, é bem provável que seu site precise de algum ajuste nessas métricas.

Atualização anti-bot e clickbait

Ainda mais recente é a atualização do Google contra clickbait (isca de cliques) e bots usados para hackear sites.

Segundo o site Help Net Security, 25% do tráfego na internet é gerado por robôs.

De olho nessa estatística, o Google mexeu os pauzinhos para impedir que o percentual aumente.

Por isso, em uma das mais recentes atualizações, foram implementados novos critérios para definir sites úteis, priorizando os que produzem conteúdo original.

Siga grandes portais do SEO

Portais como o Techtudo, em português, e o Search Engine Journal, em inglês, são ótimas fontes de informação porque estão sempre publicando os movimentos da indústria de tecnologia.

Neles, você encontrará notícias sempre atualizadas, vindas de fontes confiáveis, a partir das quais você poderá se manter a par das novidades sobre tudo que envolve otimização. 

Claro, não posso deixar de recomendar a leitura dos artigos aqui no meu blog, onde você aprende marketing digital em conteúdos gratuitos nos quais mostro a teoria e a prática.

Faça cursos

Para os que estão começando do zero ou querem ter uma base ainda mais sólida, recomendo também fazer cursos que mostrem as técnicas e ferramentas de SEO mais usadas.

A propósito, dou dicas para se tornar um especialista em SEO neste artigo, em que destaco 24 cursos pagos e gratuitos.

Se você tem sede de conhecimento e pode investir, vale muito a pena, não só para se inserir no mercado, mas para usar em seu próprio negócio, se for o caso.

Conclusão

Eu espero que este guia tenha ajudado você a perceber que o SEO não é opcional.

Embora não seja necessário muito esforço para conseguir aplicar alguns conceitos básicos corretamente, não executar nada pode acabar com sua presença online.

Não basta apenas saber o que é SEO: você precisa praticar. Se comprometa a começar hoje.

Faça sua pesquisa de palavra-chave antes de escrever seu texto e otimize o básico, como as tags de título, o uso das palavras-chave e o ajuste da sua descrição.

Comece pelo começo e não pare de estudar.

Apesar de ser simples, o SEO tem um ponto de atenção muito importante: muda, e muda o tempo todo.

Isso porque o Google atualiza constantemente os seus algoritmos. Você pode saber mais sobre isso no Guia Definitivo das Atualizações no Algoritmo do Google.

Mas não precisa desanimar.

Apesar das atualizações serem muitas e muito frequentes, nem sempre têm um impacto tão grande na estratégia de SEO.

O que não pode é ficar parado na zona de conforto.

Tenha em mente que esse é um trabalho dinâmico e desafiador.

Com um pouco de estudo, pesquisa e muita boa vontade, é possível conseguir se manter sempre à frente.

Agora que você já sabe tudo sobre o que é SEO, está na hora de colocar em prática todas as dicas para aproveitar cada vez mais o potencial da sua presença na web.

Fonte: NeilPatel